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TESTE
por Suzane Carvalho
TESTE DE LANÇAMENTO DA NOVA MOTO DA HONDA, A ESPORTIVA CBR 500R
Fotos: Caio Mattos - Digital Data
Testando a nova CBR 500R no Autódromo Velo Città
Já está sendo distribuída nas concessionárias, a nova moto esportiva da Honda, a CBR 500R.
Considerada uma moto de entrada para o mundo de alta cilindrada, a CBR 500R é uma moto leve e fácil de ser pilotada. Tem potência e torque consideráveis, capaz de satisfazer quem gosta de acelerar, sem precisar utilizar o que existe de mais rápido, e com um preço bem mais acessível.
MOTOR
Os 471 cc estão divididos em dois cilindros paralelos. São 4 válvulas por cilindro, é refrigerado a água, tem duplo comando de válvulas no cabeçote (DOHC). A ignição dos pistões está a exatos 180°.
O sistema balanceiro, que serve para contrabalançar o peso do virabrequim, resultando em menor vibração do motor, está colocado na parte de trás, de forma que o motor ficou mais compacto.
A potência máxima de 50,4 cv está a 8.500 rpm e o torque, de 4,55 kgf.m a 7.000 rpm. O motor corta a aproximadamente 8.500 rpm. A relação diâmetro x curso do pistão é de 67 x 66,8 mm e a taxa de compressão é de 10,7:1.
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A bomba de combustível fica localizada dentro do tanque.
O escapamento tem catalisador que atende à Lei de emissão de gases, PROMOT4 e EURO4.
Para os saudosistas, que falam que a antiga CB 500 tinha mais potência, explico: a diferença de apenas 1,6 cv a mais, estava em uma faixa de rotação bem mais alta, raramente utilizada pelos usuários, a 11.000 rpm. O torque também foi trazido para uma faixa bem mais baixa. Sem falar no consumo e na diferença na emissão de gases. A nova CBR 500R faz aproximadamente 27 km/l contra mais ou menos 18 km/l da CB 500, que atende somente ao PROMOT 2, enquanto a nova CBR 500R atende ao PROMOT 4.
Outra grande diferença está na ciclística.
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CICLÍSTICA
O chassi é do tipo Diamond, em que o bloco do motor é utilizado como parte estrutural do chassi, de forma que dá uma maior flexibilidade ao comportamento da moto. O projeto foi desenvolvido visando centralização das massas, o que, em conjunto com o baixo centro de gravidade, facilita nas mudanças de direção e faz com que a moto pareça mais leve do que é, inclusive para manobrar.
A suspensão dianteira é do tipo garfo telescópico com curso de 120 mm e a traseira, com 119 mm, composta por mola, que tem 9 regulagens, monoamortecedor e sistema prolink com três pontos de fixação: na balança, no amortecedor e no chassi.
O peso, sem combustível nem óleos, é de 181 kg, com dois quilos a mais para a versão com ABS.
O câmbio tem 6 marchas.
Ela mede 2,075 metros, tem 74 cm de largura e 1,145 m de altura. A distância entre-eixos é de 1,41 m, a altura mínima de solo, 14 cm e a altura do banco, 78,5 cm.
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O freio dianteiro é a disco, do tipo Wavy, com 320 mm e cáliper com dois pistões. O traseiro é disco de 240 mm e pistão único. Tem opção da versão com ABS.
Os pneus têm desenho esportivo e são montados em aro de 17" tanto na frente (160/60) como atrás (120/70).
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DESING
O design é esportivo e limpo, pois não tem parafusos aparentes, deixando-a com visual "clean".
A cor branca com listas azul e vermelha remete às pinturas da equipe de competição oficial da Honda, a HRC. Tem também a de cor totalmente vermelha.
Os piscas, tanto dianteiro como traseiro, são separados das luzes principais devido às legislações de trânsito na Europa. Faróis e lanterna traseira seguem a linha CBR, ou seja, da 1000RR Fireblade, da 600RR e da 250R.
O tanque de combustível tem capacidade para 15,7 litros.
O painel é 100% digital, com velocímetro, conta-giros, dois hodômetros parciais além do total, marcador de combustível, cálculo de média de consumo e relógio.
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NA PISTA
A aceleração é bem suave e gradativa. O torque de 4,5 kgf.m não chega a dar susto, então dá para acelerar tudo nas saídas de curva, sem susto.
A velocidade máxima é de 186 km/h e as velocidades em cada marcha são as seguintes:
1ª - 65 km/h; 2ª - 95 km/h; 3ª - 124 km/h; 4ª - 154 km/h; 5ª- 174 km/h; 6ª - 181 km/h.
Na pista de testes de Honda, em Manaus, a velocidade máxima que alcancei foi de 181 km/h e na reta de apenas 800 metros do Autódromo Velo Città, no interior de São Paulo, em que já entramos lançado, a velocidade máxima foi de 166 km/h.
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Em relação à CB 500F, as diferenças estão na carenagem, no semi-guidão. As bengalas internas da suspensão dianteira são pouca coisa mais compridas para acoplar o semi-guidão, mas o curso e quantidade de óleo da suspensão são os mesmos. Ela ganhou 3 kg em relação à versão naked.
Apesar de a versão R ter a mesma configuração de chassi e suspensão da F, o fato de os semi-guidãos da versão esportiva ficarem em posição mais baixa que na versão "fun", faz com que o peso do piloto fique mais para frente, deixando-a um pouco mais rápida, como se tivesse um ângulo de cáster menor.
Ela chega com o preço de R$ 23.000,00 (base São Paulo) ou R$ 24.500 a versão com ABS.
A meta da Honda é vender aproximadamente 6.000 unidades da versão esportiva, e mais de 30.000 motos da Família 500 por ano.
Paulo Takeuchi, Diretor de Relações Institucionais da Honda
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NOTA 1: Para comprovar a esportividade de seu modelo, a Honda criou um campeonato monomarca com sua CBR 500R que se chamará "500 Cup" e fará parte do SuperBike Series, um campeonato a nível nacional.
NOTA 2: Para muitos, uma moto com motor de aproximadamente 500 cc é considerada de "média" cilindrada. A razão pela qual a Honda a considera de "alta" é por causa da lei de habilitação do Japão que coloca as motocicletas com motor acima de 450 cc na categoria superior.
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NOTA 3: Lançada na Europa em novembro de 2012, a "Família 500" divide o mesmo chassi, motor, freios, rodas, suspensão, relação de marchas e painel para três modelos de estilos diferentes: a naked CB 500F, a esportiva CBR 500R e a on-off road CB 500X a ser lançada até julho. As diferenças estão na carenagem e em pequenos ajustes.
O principal motivo do compartilhamento de diversos itens em modelos de tão diferentes categorias (o que também acontece na família 700, lá na Europa) é a eficiência na produção, o que resulta em um custo de produção menor e consequente preço mais acessível para o consumidor.
NOTA 4: a CB 500F vende no Nordeste do Brasil, a mesma quantidade que no Sudeste e já é a Naked mais vendida do país.
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Assista ao vídeo em que apresento os detalhes técnicos da moto
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Assista ao vídeo oficial de lançamento da moto
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15 de fevereiro de 2014
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