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VIAGEM-TESTE
por Suzane Carvalho
ENTRE NOVA YORK E BOSTON, COM UMA HARLEY-DAVIDSON ULTRA LIMITED ELECTRA GLIDE
Fotos: Suzane Carvalho

Passear pelas ruas de Nova York à noite, com uma Harley-Davidson Ultra Electra Glide, me deu um sentimento diferente daqueles que sinto quando viajo em meio a florestas e estradas rústicas. O mais bacana é que o status e o glamour fazem parte da brincadeira, e está acessível a qualquer motociclista aventureiro.
 O centro de Manhattan visto do Rio Hudson
Para tal, peguei a moto em uma grande concessionária chamada Liberty, em New Jersey. A diária do aluguel da FLHTK sai por US 139 e existem diversos pacotes que fazem com que esse valor baixe.
Andei também pelas ruas de Manhattan durante o dia, e até encontrei lugar para estacionar nas ruas, mas o mais indicado é que se utilize estacionamentos fechados, que são bem caros.
Por lá existem muitas motocicletas grandes, além de scooters, rodando no centro e até andam por entre os carros. o que é restrito nos USA. Com a Electra Glide preferi andar atrás dos carros para não arriscar uma multa ou apreensão da moto. Vale lembrar que, para que cheguemos ao final de nossa viagem sem tropeços, é importante obedecer as regras e leis locais

Times Square
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Verrazano Bridge
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 Passear de Harley-Davidson por Manhattan à noite: emoção sem igual
NA BIG APPLE
Lugar para ficar, em Nova York, é o que não falta, já que a rede hoteleira é enorme. Mas desta vez optei por ficar em casas de amigos que eu não via há muito tempo. Lugar para comer, também não, e, em geral, bons restaurantes fazem parte do roteiro gastronômico de quem visita Manhattan.

O painel da FLHTK
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O turismo em Nova York é baseado na cultura, com muitas exposições de arte, espetáculos teatrais e musicais, diversificada gastronomia e compras, apesar de não ser mais o lugar mais barato para tal.
O visitante sabe que vai enfrentar trânsito e longas filas na maioria dos lugares, principalmente se quiser visitar os pontos turísticos mais famosos, como a Estátua da Liberdade, Empire States e o novo World Trade Center. Mas saindo um pouco de Manhattan, existem belas e calmas cidades; então você pode optar entre ficar hospedado em um local mais tranquilo ou no meio da agitação. Outra opção é alugar uma moto para fazer viagens curtas como a que fiz até Boston.
O interior dos Estados Unidos oferece as mais diversas opções, belas e diferentes paisagens, de forma que nos dá a oportunidade de conhecer o modo de vida do cidadão americano e, geralmente, em segurança.
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Cheguei a New York pelo aeroporto de Newark, um aeroporto bem menor e mais antigo do que o JK. Fiquei hospedada em Staten Island, uma ilha ao sul de Manhattan, e para chegar até lá, é preciso passar por New Jersey e pelos túneis e pontes. O maior dos túneis é o Holland, onde fica uma fila enorme para pagar o pedágio.
Foi bastante interessante conhecer este outro lado da cidade de Nova York, e indico para aqueles que não fazem questão de ficar no agito de Manhattan, pois são muitas as opções de alugar um apartamento, por um preço bem mais acessível do que no centro.
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Trânsito em Manhattan
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ATIVIDADES CULTURAIS
Comprei um chip de celular norte-americano da “h2o'', mas insatisfeita com o plano deles, já que eu queria internet livre, comprei outro chip da “T-Mobile'', mas este não pegava bem em todos os lugares. Então vai uma dica: pegue as informações completas das operadoras e lugares por onde você vai passar, quando for comprar um chip em alguma outra cidade/país.
Fui a uma exposição de arte na Agora Gallery, que fica na W 25th Street, intitulada Masters of the Imagination, que estava exibindo “a fina arte de artistas latino americanos''. Me chamou atenção especial, um artista brasileiro, Newton Carvalho, que estava fazendo sua estreia internacional aos 83 anos. Orgulhosamente, meu pai.

Exposição de Newton Carvalho na…
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… Agora Gallery
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Fui à abertura da temporada do Metropolitan Opera e assisti a La Bohème, de Giacomo Puccini, em uma montagem com produção do Franco Zeffirelli.
 Metropolitan Opera
Uma passada à noite por Times Square também não pode faltar; lá agora tem uma arquibancada que fica montada durante todo o ano, para podermos admirar e fotografar a colorida iluminação.
Durante o dia aproveitei para fazer atualizações em meu equipamento fotográfico na famosa B&H, na 6ª Avenida, e então fiquei preparada para pegar a estrada com a Ultra Electra Glide.
NA ESTRADA
 
Meu destino foi Marlborough, pequena cidade no estado de Massachussets, onde encontrei amigos e aproveitei para conhecer Boston, incluindo Cambridge, onde estão a Universidade de Harvard e o MIT – Massachussets Institute of Technologie.
 Bem-vindo à "Terra de Marlborough"
Na ida peguei as autoestradas 91, 84 e 90. Elas dão a impressão de que você está o tempo todo em cima de um viaduto, pois não se vê nada a não ser as árvores plantadas ao longo dela. Peguei bastante trânsito parado, inclusive nas autoestradas. Na volta, desci pela 95, pegando alguns trechos da 1, para passar pelas cidades no litoral, e pela 15, essa sim, uma estrada bem bonita.Voltei pela Rodovia 15 – muito bonitinha, muito graciosa.
 
Desci pela 95, parei em uma reserva natural para tirar foto, depois em West Greenchich.
Por lá o preço do combustível varia bastante dependendo do posto, do estado e dos serviços prestados pela estação.

MIT - Massachusetts Institute of Technologie
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A gasolina regular (comum) chega a custar 1 dólar mais barato, por galão. Eu abasteci sempre com a especial.
 
Outra observação é que há postos que são exclusivosself-service e por isso são mais baratos, e outros que oferecem o serviço ou não. O consumo da moto também variou bastante, e isso é óbvio, já que tem motor de 1.690 cc Twim Cam.
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PILOTANDO A FLHTK
 
No total andei 841 milhas (1.345 km) e utilizei 22,767 galões (x 3.785 = 86,17 litros), o que deu uma média de consumo de 15,6 km/l. O tanque tem capacidade para 6 galões de combustível (22,71 litros), então a autonomia é de 354 quilômetros.
 
O modelo exato da moto que testei foi a Harley-Davidson Electra Glide Ultra Limited – FLHTK.
Ela é inteira linda.
 Boston, vista de Cambridge.
O motor também é lindo e tem injeção de combustível sequencial. Os freios, bastante eficientes.
Os retrovisores são pequenos, porém com boa visibilidade.
 
A 3.000 rpm em 6ª marcha, a velocidade fica a 80 milhas por hora (128 km/h). A partir de 2.000 rpm, a vibração da moto é exatamente a mesma até 5.500, onde corta o motor. Cheguei a dar 110 milhas (176 km/h).
Luz é o que não falta nela. Além dos faróis e das tradicionais lâmpadas dianteiras adicionais, tem luzes em volta dos baús que enfeitam a moto inteira.
 
Na carenagem dianteira tem direcionador de vento na frente e na lateral, para ventilar o piloto.
A altura do banco é boa: nem muito baixo nem muito alto.
Nos baús dá para carregar tudo e mais um pouco. Além das roupas, dá para fazer compras, guardar os capacetes, levar água e até malas inteiras dentro deles. Tem tranca com chave e o encaixe é fácil.
 
Tem GPS integrado, mas não me entendi muito bem com ele e acabei por utilizar o navegador do smartphone mesmo.
O áudio é um dos destaques da moto. Mas só liguei para testar, enquanto estava no estacionamento, já que para pilotar utilizo de toda a concentração e não escuto música.
Tem também carregador de bateria USB, que foi muito útil.
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No total, foram 841 milhas (1.345 km) passando por 5 estados: New York, New Jersey, Connecticut, Massachussets e Rhode Island.
 Mansão de meu amigo Paulo, onde fiquei hospedada em Marlborough
UM POUCO MAIS
 
O objetivo desta viagem não foi exatamente conhecer Nova Iorque ou Boston, cidades que eu já conheço bem; mas sim, andar de moto nos Estados Unidos; de Harley-Davidson em Nova Yorque; ter a experiência de viajar de moto pelas autoestradas americanas e também em estradas menores, mas sem deixar de lado o que a esses lugares tem a nos oferecer: cultura, arte e boa gastronomia.

Castelo em Staten Island
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Na semana em que estive lá, começaram a decorar as casas para o Dia das Bruxas. Praticamente todas as casas ficam decoradas e esse foi um divertimento à parte: fotografar caveiras e abóboras.
 
Foi bem interessante conhecer Staten Island, um outro lado de Nova York, bem bonito, com praias, e normalmente inexplorado pelos turistas.
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Senti muita diferença no país, se comparado com as primeiras vezes em que fui, no final dos anos 80, depois tantas vezes nos anos 90. Achei que os Estados Unidos caminharam um pouco para trás enquanto que o Brasil caminhou para frente. Apesar da ainda grande distância do desenvolvimento, ela diminuiu. Agora pode-se ver por lá, capa de pneus de caminhões nas estradas, ruas esburacadas e emendas de asfalto mal feitas. Coisas antes inimagináveis para um americano.

Todas as casas se enfeitam para o...
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...Dia das Bruxas!
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Setembro de 2014
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