SUZANE - Página oficial
|
SUZANE - Página oficial
TESTE
por Suzane Carvalho
TESTE DA YAMAHA XJ6N
NA PISTA PAULISTA DA INDY
DIRIGIBILIDADE É SEU FORTE
Com design e acabamento indiscutivelmente bem elaborados, a nova Yamaha XJ6 veio para substituir a Fazer 600 FZ6, uma moto que era mais potente e mais cara.
Com 20 cavalos a menos e R$ 3.000,00 mais barata, a esportiva naked XJ6 se saiu muito bem tanto na pista do circuito da Fórmula Indy em São Paulo, o Circuito do Anhembi, quanto em meio ao tráfego paulistano.
|
|
Apesar do chassi tipo diamante não ser de alumínio, mas sim de aço, a XJ6 é muito leve e fácil de guiar.
A velocidade final não é o forte dela, mas mesmo assim, chegou ao final do retão da Marginal, de 1.500 metros e muitos “bumps”, a 182 Km/h no velocímetro. De 0 a 100, fez no tempo de 3.8s.
Como a potência de 77.5 cavalos está em uma faixa de giro alta, a 10.000 rpm, e o torque de 6,09 Kgf.m a 8.500 rpm, o ronco do giro alto do motor (muito gostoso, por sinal) e a falta de um para-brisa, dão a impressão de que estamos em velocidade maior que a real. A taxa de compressão é de 12,2/1.
|
As curvas do circuito, quase todas de baixa velocidade e em “S”, foram feitas com facilidade, pois a moto tem o centro de gravidade bem baixo, com altura mínima do solo a 14 cm. O curso da suspensão dianteira, de 130 mm, é o mesmo da traseira, e os aros dianteiro e traseiro, também com a mesma medida, de 17”, ajudam na mudança de trajetória. Suas dimensões e geometria foram desenvolvidas para tal.
A XJ6 é de fato muito bonita. O escapamento, com silenciador e do tipo 4-2-1, tem ponteira baixa, e por isso é mais curto, o que faz com que a saída de ar seja mais rápida, ajudando o motor a crescer mais rápido de giro também.
Levei dois caronas para dar uma volta na pista e ambos reclamaram da posição distante do piloto. Mas há que se considerar que não deve mesmo ser confortável andar de carona com uma aceleração a 10.000 rpm em nenhum tipo de banco.
|
|
|
Da antecessora FZ6, a XJ6 herdou apenas o câmbio de 6 marchas. Um pouco maior em comprimento e largura, porém com o mesmo peso e mesma distância entre eixos, tem modificações importantes na estrutura do motor de quatro tempos e quatro cilindros em linha: novo cabeçote, e mudanças no cilindro, virabrequim, sistema de admissão e escape, e na embreagem.
|
|
Andando na cidade, não tive absolutamente nenhum problema em driblar os carros em afunilamentos do trânsito paulistano. O câmbio é bastante elástico e o motor funciona bem também nas faixas baixas de giro, não sendo necessário mudar de marcha toda hora.
A mola tem 7 regulagens de pré-carga e é de fácil manuseio, sendo possível ajustá-la de acordo com o tipo de piso em que formos pilotar.
|
|
|
|
|
O consumo, combinado entre trânsito e aceleração com giro alto, ficou em 18,4 Km/l. Com um tanque de 17,3 litros, a autonomia ficou em 318 quilômetros.
Fui por algumas vezes interceptada por baixinhos que tiveram a atenção despertada pela altura do banco, de apenas 78.5 cm do chão.
|
O painel é combinado, com conta-giros analógico e janela digital multifuncional com hodômetro total e parcial trip A e trip B, velocímetro em números, medidor de combustível, relógio e luzes espias. A temperatura do motor também é mostrada em números e pude ver que trabalha sempre por volta dos 100º c.
A XJ6 possui também pisca-alerta, o que em minha opinião, é indispensável em uma moto que trafega em vias públicas.
Produzida nas cores branca ou preta, um ponto em que a XJ6 pode incomodar a concorrência, é o preço. A versão “N” sai por R$ 27.500,00 enquanto que a versão carenada e que vem também com cavalete central, chamada de “F” que chegará às lojas na segunda quinzena de abril, custará R$ 30.500,00.
Suas concorrentes mais próximas, a Suzuki Bandit 650 e a Honda Hornet CB600 estão por R$ 31.200,00 e R$ 32.500,00, respectivamente.
|
|
|
Março de 2010
LEIA AQUI ALGUNS TESTES DE CARROS, MOTOS E CAMINHÕES FEITOS POR SUZANE
Suzane - Página oficial
SUZANE - Página oficial
|
|